Diego MADI DIAS é antropólogo e professor na Faculdade de Saúde Pública da USP. PVHA, militante na luta contra a Aids e suas metáforas, agente de redução de danos. Doutor em Ciências Humanas (Antropologia) pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, com estágio de doutorado no Centre d'Enseignement et de Recherche en Ethnologie Amérindienne (EREA/LESC - Paris X, Nanterre). Realizou trabalho de campo entre os indígenas Guna, no litoral atlântico do Panamá (ilhas San Blás), colaborando em ações de avaliação e prevenção dos fatores de risco que determinam a vulnerabilidade da população transgênera indígena (Wigudun) em relação ao HIV e à AIDS; trabalhou na produção de BILA BURBA, filme etnográfico de Duiren Wagua sobre a Revolução Guna de 1925. Com André Demarchi, coordenou a seção 'Kayapó' do Programa de Documentação de Línguas e Culturas Indígenas (PROGDOC, Museu do Índio - FUNAI), facilitando atividades de realização audiovisual entre os Mebêngôkre-Kayapó, no sul da Amazônia. Tem interesse em etnologia americanista e antropologia da modernidade, atuando nos seguintes temas: parentesco e residência; alimentação e regimes de substâncias; antropologia imunitária: compensação e biopolítica.