• Parcela 2 – Bixas trans y travestis: ancestralidades, juventudes, macumba e vidas transfronteiriças

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Bixas trans y travestis: ancestralidades, juventudes, macumba e vidas transfronteiriças

ancestralidades trans, macumba, sexualidade, juventude, mundos compostos, contra-efetuações de fronteira, fronteiras, mobilidade

Esta parcela surge de uma experiência de pesquisa de mais de 10 anos na cidade transfronteiriça composta por Tabatinga (AM, Brasil), Leticia (AM, Colômbia) e a ilha de Santa Rosa (Loreto, Peru), e das relações de co-produção de conhecimento com pessoas trans na cidade de São Paulo. Nestes contextos – e entre eles-, esta parcela presta atenção às formas como bixas trans e travestis em posições interseccionais relativas de abjeção ou marginalidade (pobres, pretas, ribeirinhas, “caboclas”, indígenas, putas), agenciam redes e formas de cuidado, de crescimento e de florescimento, de participar de coletivos mais-que-humanos, e de atravessar o curso da vida: “babado”, “macumba”, beleza, crescimento, fabulação intensiva, mobilizações públicas da sua sexualidade, gênero e juventude, “ancestralidades”, “transcestralidade”, entre outras.

Pensamos macumba, “putaria”, mobilidades, produção de beleza, corporeidades como tecnologias de cuidados; a espiritualidade, a produção do terreiro, do salão de beleza, das redes de amizade e parentesco, e a emergência de um mundo-pra-nós em meio a diversas violências. Morte, cuidado e saúde são agenciados, de forma a conhecer a saúde sexual, a saúde das populações de terreiro, os cuidados e curas espirituais, e diversos agenciamentos outros de cuidado, que atravessam problemas como o álcool e outras drogas, e não deixam de afirmar e inventar beleza, arte, corporalidades, “blacklight”.

Nos interessa conhecer melhor e entender as conexões e mobilidades, empírica e analíticas, que conectam sexualidades, cuidados e espaços transfronteiriços e produzem territórios híbridos entre, no caso, São Paulo e Amazônia.

Esta parcela é desenvolvida em parcerias crescentes com o Terreiro do Pai Jairo e sua rede em Tabatinga, com o Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos e Saúde LGBT+ da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa (NUDHES), em São Paulo, com o Grupo de Pesquisa Cóccix – Estudos indisciplinares do corpo e do território, vinculado ao departamento de Antropologia Social da Universidade de São Paulo.

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Alianças

Universidad Nacional de Colombia, sede Amazonía; Universidade do Estado do Amazonas em Tabatinga; Projeto “O Gênero da Dívida na Amazônia” (Flavia Melo, UFAM); Projeto “Encarceramento no Amazonas: transformações políticas e sociais pós-massacres” (Fábio Candotti); Redes Transfeministas (Sil Nascimento).

Conexões
Projeto de Filme Babado (Camila Freitas)

Materiais diretos e indiretos
Camila Freitas e José Miguel Nieto Olivar. Imagem trans: transe, fabulação e sobrevivências na fronteira. Revista Poiésis, v. 23, n. 39, p. 18-54, 2022. [item no Acervo de materiais]

Thiago de Lima Oliveira e Silvana Nascimento. O (outro) lugar do desejo: Notas iniciais sobre sexualidades, cidade e diferença na tríplice fronteira amazônica. Amazônica-revista de antropologia, v. 8, n. 1, p. 118-141, 2017. [item no Acervo de materiais]

Silvana Nascimento. A cidade no corpo. Diálogos entre corpografia e etnografia. Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP, n. 19, 2016. [item no Acervo de materiais]

Reginaldo Coonceição da Silva. “Na gira da umbanda”: exercício etnográfico sobre expressões de afrorreligiosidade na “fronteira” e no Terreiro da Cabocla Jurema em Tabatinga, Amazonas. Dissertação (Mestrado em Cartografia Social e Política da Amazônia) – Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2015 [item no Acervo de materiais]

José Miguel Nieto Olivar. Adolescentes e jovens nos mercados do sexo na tríplice fronteira Brasil, Peru, Colômbia: três experiências, um tour de force e algumas reflexões. Revista Artemis, v. 18, n. 1, 2014 [Acervo de materiais]

Equipe atual
Responsável: Michel de Oliveira Furquim dos Santos (doutorando FAPESP, FSP/USP), Sil de Souza Nascimento (docente, PPGAS – FFLCH/USP), Camila Freitas (mestra, EBA – UFRJ), Brune Mantese de Souza (Pós-doutorande, PPGAS – FFLCH/USP).

Apoios e conexão

Guilherme Passamani (UFMS, docente); Lindomar Albuquerque (UNIFESP, docente); Flavia Melo (UFAM, docente); Samara Soares (Terreiro do Pai Jairo, Tabatinga); NUDHES (Santa Casa – SP); Cóccix (FFLCH/USP).

[Atualizado em 04.06.2024]

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